segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ministro da Educação defende o tema da redação do Enem 2012


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu hoje (5/11) o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicada ontem (4/11), no segundo dia de prova, que provocou surpresa e também reclamação por parte de alguns estudantes. O tema proposto foi O Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21.
"Temos uma comissão competente que considerou, entre tantas sugestões de tema, este o mais adequado. Ele pressupõe a capacidade de articular informações e refletir sobre o momento que o Brasil está vivendo. O Brasil é um país que teve uma diáspora, mas com a estabilidade, a democracia, hoje atrai povos. Acho que é um tema bastante contemporâneo, desafiador e não previsto", disse, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto. Mercadante acrescentou que, ao longo das questões, a prova trazia exemplos que ajudavam na reflexão sobre o tema da redação.
 
A  proposta para a redação trazia uma coletânea com informações sobre imigrantes do Haiti, que chegam ao País pelo Acre, e da questão dos bolivianos no Brasil. Também havia menção ao movimento de migração dos séculos 19 e 20.
 
 
 
 
 
 
 
Já o diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, aprovou a escolha do tema. "É um assunto atual e relevante, que obriga o aluno a refletir sobre questões sociais e políticas", diz. Tasinafo, no entanto, faz uma ressalva, afirmando que a proposta pode ter ficado distante da realidade da maioria dos vestibulandos. "Pela lógica, a nota média da redação tende a ser um pouco menor que a do ano passado. Mas outro fator que pode alterar esse quadro é o fato de que a correção neste ano será mais criteriosa."
 
 
 
 
 
 
 
Diante das questões colocadas acima, reflita, discuta em duplas e escreva o seu texto sobre o assunto. Pode enriquecê-lo com mais pesquisas, mas não fuja do foco:
 
 
 
 
O Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21.

domingo, 1 de abril de 2012

Refletindo sobre o momento atual da educação...

COMO SERÁ O ILETRADO BRASILEIRO DO FUTURO?






A partir do artigo publicado por David Coimbra , intitulado “O que não ler” escrevo esta reflexão porque ele tocou num ponto que me deixa apreensiva e angustiada: como serão os nossos leitores do futuro?

Considerando que os alunos leem com maior frequência nos anos iniciais do Ensino Fundamental de 9 anos, fato constatado pelo controle das bibliotecas escolares e pelo incentivo dado pelos professores dessa fase, as crianças conhecem a literatura escrita muito cedo e se apaixonam pelos livros. Leem muito, retiram obras quase que diariamente. Os professores leem em voz alta e contam, recontam, encenam as histórias.

Quando os alunos passam para o regime de seriação por disciplina, no 6º ano ou antiga 5ª série, eles vão se afastando das bibliotecas. No Ensino Médio a situação tende a piorar e nem os livros clássicos literários, recomendados pelos professores e com vistas ao vestibular, motiva-os a ler (claro que há exceções). Eles querem ver e ouvir apenas o que lhes agrada e nisso a televisão brasileira oferece um leque de programas fúteis, que não os levam a lugar nenhum, pelo contrário, preenche boa parte de suas horas com programações que não valem “um parágrafo” de uma leitura formativa ou informativa.

De modo geral, o aluno do ensino médio demonstra uma alienação à leitura, especialmente de livros do tipo literário. Ele se acostumou rapidamente à era digital e passou a desconsiderar que para escrever textos corretos, mesmo nos meios midiáticos, ele necessita do estudo das normas gramaticais e da leitura. O linguajar criado nas redes sociais demonstra o nível dos nossos alunos, que digitam errado, cometem erros ortográficos terríveis e se valem de abreviaturas que nem sequer existem na língua portuguesa.

Considerando a calamidade em que vive a educação do nosso país surge uma possibilidade, através do Ensino Politécnico, de resgatarmos essa lacuna que ficou na vida escolar dos nossos alunos. E posso garantir com conhecimento de causa que os alunos finalistas do ensino médio não sabem redigir parágrafos dissertativos, por exemplo, porque lhes faltam leitura e conhecimento dos assuntos que são sugeridos. Como vão se posicionar criticamente, sobre determinado tema senão leem nada sobre ele????

A introdução da disciplina de Seminário como um acréscimo à carga horária oportunizará ao aluno estudar a pesquisa e o seu valor dentro do contexto formal, atribuindo importância à escrita correta, pois quando ele tiver de elaborar a apresentação ou o relatório escrito daquilo que pesquisou certamente deverá escrever corretamente as suas considerações e conclusões.

Fazer acontecer um Ensino Médio Politécnico exige, inicialmente, que os professores se desacomodem, trabalhem em equipe, integrados, que façam seu planejamento em conjunto, que trabalhem por projetos, de forma interdisciplinar. E isso não é fácil porque nos acostumamos a trabalhar sozinhos.

O mundo mudou. As relações sociais não admitem mais que vivamos sozinhos. A escola tem de acompanhar o mundo que está fora de seus muros. A Formação Continuada, prevista pela LDB de 1996, assegura que o Estado oportunize formação aos seus professores. E o Estado está fazendo a sua parte. Não adianta exigirmos dos alunos aquilo que nós, professores, não estamos mais priorizando. Precisamos estudar, nos reciclar, acompanhar os meios midiáticos. Não podemos entrar em sala de aula sem dominar os conteúdos que devemos ensinar e formalizar.

Por isso que afirmo, contrariando David Coimbra, que os futuros leitores poderão ser bem preparados, motivados, entendidos e críticos, se tiverem o exemplo dos professores a lhes mostrar que é por ai que eles vão vencer e se tornar alguém no mercado de trabalho. No momento concordo com Coimbra.

O Ensino Médio da forma como estava sendo ministrado não estava atendendo às necessidades dos alunos. Basta analisarmos as taxas de evasão e repetência e as reprovações em concursos e vestibulares. Então, por que não abraçarmos o Ensino Politécnico com um olhar positivo, levando à frente os seus objetivos e pretensões?

Exercitar uma nova forma de ensinar é um desafio, é assumir a responsabilidade de tentar o novo, de tornar o nosso aluno uma pessoa capaz de ler e escrever, entender as mensagens que lhe chega através de diferentes meios e prepará-lo para o amanhã, sendo, sobretudo, um bom leitor do mundo que o cerca.
Publicado no: http://www.clicsoledade.com.br/artigos


E o álcool nos estádios, durante a Copa do Mundo?

ÁLCOOL NOS ESTÁDIO DE FUTEBOL: líderes adiam decisão
Vivemos numa sociedade de contradição. O Brasil é um país de contrastes e de contradições. No meu entendimento o que deve regular a vida de um país é a Constituição Federal, por isso chamada de lei maior. As demais leis devem seguir os princípios constitucionais, complementá-los e JAMAIS contrariá-los. Pelo menos é assim que aprendemos e assim que continuamos a ensinar.

Diante da proposta de ser criada uma LEI GERAL PARA A COPA comecei e me questionar, mas resolvi aguardar. Quem sabe estou errada, julgando mal meus governantes, ou: eles falaram nessa Lei Geral como uma nova conotação para a Constituição Federal....afinal estamos sempre aderindo aos neologismos. Hoje em dia não apagamos mais... DELETAMOS. Assim poderia ser a Lei Geral

Pasmem os leitores: para surpresa geral eu não me enganei. Os parlamentares vão mesmo fazer uma LEI GERAL PARA A COPA onde contraria a lei maior e pior ainda: incentiva que a bebida alcoólica seja liberada nos estádios de futebol, tudo em nome da alegria que deve durar no período da Copa do Mundo.

E parece que nada convence os políticos de que isso é um retrocesso e avilte às leis vigentes, que já são brandas, mas estão ajudando a melhorar os índices negativos em relação a tudo o que acontece em nome do uso e abuso do álcool ingerido pelos seus adeptos:

Dessa forma, imagino o cenário da Copa assim:

• Estatuto de Torcedor – esquecido durante a Copa, pois ele impede o consumo de substâncias proibidas nos estádios;

• Década de Ação para a Segurança no Trânsito (2011-2020) – na Copa essa década será desconsiderada e os dias da Copa deverão ser acrescentados após 2020 (????)

• O Estatuto da Criança e do Adolescente – como ficará, com crianças que se acostumam a ver seus pais ingerirem bebidas alcoólicas e também permitirem que menores as tomem? Nos estádios, pais e filhos “alegres”, de latinha na mão??????

Poderia listar muitos outros questionamentos, mas estes três parecem ser suficientes para nos preocupar, como pais e educadores.

Reitero o pelo às pessoas de bom senso e líderes de ONGs para que abram suas falas contra esse desmando que está para ser aprovado. Se a população levantar a voz, alta e em bom som, poderemos fazer com que nossos “representantes” pensem nos cidadãos brasileiros, porque se a lei for aprovada eles terão menos eleitores no futuro. Por que afirmo isso? Simplesmente porque não precisamos ter a bola de cristal para saber que as tragédias nos estádios e no trânsito serão incentivadas em nome da LEI GERAL DA COPA.

Essa é a opinião de uma educadora e mãe que pensa nos outros e não nos votos que poderão lhe render. Afinal, não concorro a nada. Sou uma professora que usa da palavra para levar aos seus leitores e alunos a visão acadêmica e bem fundamentada daquilo que escreve.
Publicado no: http://www.clicsoledade.com.br/artigos





Publicado no Clisoledade

Educação no Brasil: eu cei esqrever




Léa Maria Brito Teixeira





Um momento chocante para todos nós, especialmente para os professores e àqueles que amam a língua portuguesa é visualizar, na tela da televisão, o chamado da Globo News para um programa que será transmitido a respeito da educação no Brasil.

A meiguice da mão infantil, que escreve numa folha a frase eu cei esqrever, demonstra o domínio do som (fonologia), mas a total falta de conhecimento formal que somente uma escola com qualidade pode oferecer ao aluno.

Não é nenhuma novidade que a educação brasileira vem sofrendo decréscimo em qualidade há muitos anos. Desde que foram abolidas algumas disciplinas “pensantes” do currículo escolar, devido aos interesses dos governantes militares de que o povo fosse conduzido por manobras e máscaras da realidade e aceitasse as decisões “passivamente”, sem reclamar sempre achando que “devem ser assim”, fomos perdendo conceitos importantes para nossa formação cultural, especialmente o de liderança e dos valores relacionados à dignidade, idoneidade, correção de caráter.

A lei de Gérson que funcionou para o fim que foi criada de “tirar vantagem em tudo”, passou a ser usada e abusada por todos àqueles que querem justificar seus atos imorais, embora “legais” e se aproveitam das leis e das brechas deixadas pelas mesmas em proveito próprio. É o que vemos na distorção salarial entre os poderes constituídos, através da remuneração recebida pelos funcionários públicos do Poder Executivo e dos outros dois poderes.

Nesse cenário desalentador, no qual insiro a educação, pois é a minha especialidade e da qual entendo e posso dar palpite, causou-me estranheza e perplexidade, mais uma vez, diga-se de passagem, o chamado da Globo News. Todos os meios de comunicação reconhecem a verdade nos segmentos sociais e descobrem, em primeira mão, aquilo que nossos representantes deveriam saber, por antecipação. Para exemplificar, mais recentemente, o escândalo dos pardais somente veio a público porque um jornalista se empenhou em descobrir e comprovar. A situação caótica da educação no Brasil somente é vista na sua amplitude pelos que estão fora do contexto e graças a eles que ainda temos a divulgação real de alguns dados.

No entanto, o assunto educação continua no mesmo patamar. Por mais que os professores apontem, contestem e mostrem que o nosso país carece de mais atenção e investimento em educação, do tempo integral nas escolas, da formação continuada dos professores, no investimento em qualidade dos docentes, nossos representantes, que detêm o poder de assinar e fazer cumprir a lei não fazem nada de concreto, além de promessas vãs ou de acordos eleitoreiros que depois são descumpridos.

O que mais me chocou nestes últimos dias foi a resposta dada pelo Governo Tarso em concordar com todos os pontos da pauta do CPERS. Isso para mim significa descaso e fuga do confronto ideológico. Não havendo confronto e sim concordância continuaremos no mesmo patamar, tanto de salário quanto de competência. A meritocracia, tão combatida pela maioria dos professores acabou sendo afastada da vida de todos nós. Infelizmente, pois queiramos ou não vivemos numa realidade neoliberal, onde os governantes usufruem de todas as benesses que ela propicia. Prova disso é o elevado salário de CCs que o Governador propôs e que foi aprovado, demonstrando, mais uma vez, que àqueles que têm mérito devem ganhar mais. Nem que seja mérito político. Mas é um tipo de mérito. E nós, educadores, ainda nos posicionamos contra a meritocracia.

Nesse passo, certo está o Tiririca, que tem o mérito de ser um craque na arte de ser palhaço, provado pelo número expressivo de votos que obteve na última eleição e dos alunos que continuarão escrevendo por muito tempo “eu cei esqrever”. E quem pode mudar esta realidade? Somente nós, se formos firmes em nossas posições e falarmos mais alto do que o interesse que nos motiva no momento.



Currículo Lattes

Endereço para acessar Currículo Lattes de Léa Maria Brito Teixeira:


http://lattes.cnpq.br/2313298133724954

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O olhar de Verissimo sobre o BBB

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo.

Luis Fernando Veríssimo
É cronista e escritor brasileiro

Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB  é a realidade em busca do IBOPE.  

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.


Pergunto-me, por exemplo,
como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas
pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que
tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo.... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

REFORMA ORTOGRÁFICA

REFORMA ORTOGRÁFICA
O uso do HÍFEN
Ocorreu a ELIMINAÇÃO do o hífen em alguns casos, por exemplo:
1. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente:
Antes era assim
Agora é assim
extra-escolar
extraescolar
aero-espacial
aeroespacial
auto-estrada
autoestrada


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Continuando as mudanças ortográgicas

Mudanças pela nova ortografia (4)
Uso do acento diferencial
Não se usa mais o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos):

Antes era assim:
Agora escrevemos assim:
pêlo
pelo
pára
para
pólo
polo
pêra
pera
côa
coa


ATENÇÃO! Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mudanças ortográficas (3)

Mudanças pela nova ortografia (3)
Uso do acento agudo no “U” forte
Desaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar:

Antes era assim:
Agora escrevemos assim:
averigúe
averigue
apazigúe
apazigue
ele argúi
ele argui
enxagúe você
enxague você


ATENÇÃO! As demais regras de acentuação permanecem as mesmas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mudanças ortográficas (2)

Lembretes de acentuação importantes pela nova ortografia:
O uso do cento circunflexo em letras dobradas:
Desapareceu o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos):

Antes era assim
AGORA se escreve assim:
crêem
creem
lêem
leem
dêem
deem
vêem
veem
prevêem
preveem
enjôo
enjoo
vôos
voos

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CONHECIMENTOS DA LINGUAGEM E DE SUAS TECNOLOGIAS

ATENÇÃO: A NOVA ORTOGRAFIA OFICIAL SERÁ EXIGIDA. Então, vamos lá:

Vamos iniciar com a acentuação gráfica (mudanças 1)
Acentuação dos ditongos das palavras paroxítonas
Não existe mais o acento nos ditongos[1] abertos éi e ói das palavras paroxítonas[2].

Antes era assim:
Agora escrevemos assim:
idéia
ideia
bóia
boia
asteróide
asteroide
Coréia
Coreia
platéia
plateia
assembléia
assembleia
heróico
heroico
estréia
estreia
paranóia
paranoia
Européia
Europeia
apóio
apoio
jibóia
jiboia
jóia
joia


ATENÇÃO! As palavras oxítonas como herói, papéis, troféu mantêm o acento.


[1] Ditongo: quando há uma semivogal+vogal ou vogal+semivogal na mesma sílaba.
[2] Paroxítona: as que têm a penúltima sílaba mais forte.


PREPARANDO PARA O CONCURSO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO RS

Dica geral: pelo edital cada candidato deverá ter conhecimentos comuns e conhecimentos específicos. Então, procure estudar sozinho o conteúdo específico de sua disciplina e busque estudar em conjunto os conteúdos gerais.
A PRIMEIRA OPÇÃO vai oferecer a partir de fevereiro a preparação geral tal qual fizemos no Concurso do Município. Mas, o êxito de cada um vai depender essencialmente das hora dedicadas ao estudo, diariamente.
Vou auxiliá-los através do facebook e deste blog, dentro do possível e das limitações de espaço.