sexta-feira, 24 de julho de 2009

O EXCÊNTRICO E LONGO FUNERAL DE MICHAEL JACKSON REPERCUTIU DE MUITAS FORMAS ENTRE AS PESSOAS

Desde o dia do anúncio da morte do rei do pop americano, Michael Jackson tanto o seu corpo quanto seu espírito teve muito trabalho. Tal qual foi a sua vida pública, repleta de altos e baixos, de glória e escândalos, de sucessos e fracassos, assim foi o seu final: trágico, mas pomposo.
O rei do pop descrito por seus amigos e admiradores como infantil e cheio de idéias pueris, revelava em sua forma de viver, de se vestir, de ostentar grandeza, de adquirir e construir um verdadeiro reino encantado em seu rancho, onde podia fazer e brincar de tudo e com tudo que não pôde fazer na sua infância, que o dinheiro acumulado pelo sucesso, alcançado com seu trabalho artístico, não era capaz de fazê-lo esquecer das coisas boas e necessárias proporcionadas pela família, aos seus filhos, independentemente da mesma ter ou não dinheiro a granel.
A revolta de Michael Jackson com as pessoas que lhe foram adversas na infância e na adolescência, tal qual seu pai, do qual ele tornou públicas as atitudes de agressividade em relação a ele, incomodou a sua breve existência e talvez tenha sido uma das causas de ele haver entrado “de cabeça” na roda vida do consumo de medicamentos controlados, dos quais não conseguia se afastar e que, ao invés de curar o seu corpo, tornaram-no uma figura “humana” estranha, sem traços definidos, sem expressão facial. A dança evidenciava seus movimentos, de lado, parecendo sempre que o rosto não queria ser exposto.
Mas, não há como negar o mega show que foi a sua despedida final, a homenagem póstuma reunindo renomados artistas americanos emocionou a todos. Nomes como o do compositor Smokey Robinson, da cantora Mariah Carey e Trey Lorenz, cantando juntos I'll Be There, um dos primeiros sucessos de Jackson, além da participação do pianista e cantor Stevie Wonder afirmando que "não gostaria de estar vivo para ver este momento", antes de interpretar Never Dreamed You'd Leave in Summer fizeram do momento de despedida uma ocasião inesquecível.
Mas, sem sombra de dúvida o ponto alto da cerimônia foi ocupado pela filha de Michael, Paris, de 11 anos, ao declarar, entre lágrimas que "meu pai foi o melhor pai que se pode imaginar. E quero dizer apenas que o amo muito".
Embora as interrogações ainda persistam, o local onde seu corpo repousará seja uma incógnita sabe-se que o ponto final da trajetória do rei pop ainda está longe de ser colocado. Muitos capítulos ainda serão escritos, pois assim como foi a sua vida será o seu repouso eterno, cheio de mistérios. A busca de respostas a muitas perguntas ainda será matéria-prima para a imprensa até que outro acontecimento surja para deixar Michael Jackson de lado, por um tempo.

Nenhum comentário: