sexta-feira, 24 de julho de 2009

Só quem não pode ser visto como um homem comum é JESUS CRISTO!

O conceito de homem comum deve ser o mesmo entre todas as pessoas. Homem comum, representando a raça humana, deve ser entendido como o ser que vive numa sociedade igual para todos, que age dentro de normas e padrões estabelecidos pela própria sociedade, em nome da convivência harmônica, fraterna, com direitos e deveres que devem ser cumpridos e respeitados por todos. Caso haja transgressão desses direitos a penalidade deve ser igual para todos, pois a lei foi criada pelos homens, tendo em vista o bem comum e assim deve ser aplicada, em nome do bem comum.
No atual contexto brasileiro, onde a GRIPE SUÍNA deveria ser assunto de prioridade das autoridades constituídas e a prevenção deveria ser a palavra de ordem, bem como o ATENDIMENTO IMEDIATO dos portadores do vírus da NOVA GRIPE (Influenza A – H1N1), o assunto em pauta continua sendo o apoio do presidente Lula à permanência de José Sarney no comando do Senado. Indubitavelmente, a imprensa não faz segredo e os comentaristas escrevem claramente que atrás de tudo isso existe dois fortes interesses presidenciais: o apoio sem rodeios à candidatura de Dilma e o controle da CPI da Petrobrás.
Mas...o mais estarrecedor é ver Lula sair em defesa de Renan Calheiros, Fernando Collor e da família Sarney, pessoas já julgadas pela “justiça” e pela opinião pública, segregadas num passado recente, que a história ainda relembra como página que engrandece a nossa nação, quando “os caras pintadas” saíram às ruas, acompanhados e fortalecidos pelo então sindicalista Lula, exigindo que os “corruptos” fossem afastados dos cargos que ocupavam na época, em nome da “honra e da dignidade”.
Agora, ouvimos e lemos que essas pessoas são intocáveis e não poderão ser julgadas devido “à sua biografia” do passado. Mas que passado é este me pergunto: um passado carregado de empreguismo, protecionismo, acomodação familiar. Um passado que desprestigia as pessoas que estudam, se preparam, fazem concursos, lutam por um espaço na sociedade e depois percebem que os que possuem “QI” (entendido como Quem Indica) ocupam as melhores posições, mesmo sem possuírem a mesma qualificação, havendo, portanto, deslealdade na concorrência.
Enfim, retomando a temática motivadora deste artigo, SÓ QUEM NÃO PODE SER VISTO COMO UM HOMEM COMUM É JESUS CRISTO devo retomar o meu propósito e relembrar aos atuais expoentes nacionais, envolvidos na manutenção do uso perdulário do Poder que a biografia de Jesus Cristo foi escrita nos poucos anos de trajetória na terra, numa folha de papel linho impecável, com tinta permanente, onde ele e seus apóstolos distribuíam, graciosamente, conhecimento, humildade, humanidade, amor. E essas virtudes, os homens públicos brasileiros que ocupam as páginas da mídia ainda precisam aprender o seu significado e mais ainda, praticar atitudes que os tornem bem lembrados pela história brasileira.

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